Mário Coutinho mostra Godard como um cineasta que reinventou o próprio cinema e reconfigurou o fazer cinematográfico do seu e do nosso tempo. Através de uma linguagem fluida e agradável, o autor põe em relevo as potencialidades extremas de Godard como um realizador que, através e com os recursos do cinema, soube escrever com a câmera sem necessariamente deixar de ser absolutamente cinematográfico.
Primeiro livro escrito por um brasileiro sobre o cineasta francês, o ensaio pode servir como um guia seus filmes. A análise detalhada de 3 filmes (Alphaville, Pierrot le fou e O desprezo), além da referência a vários outros, fornece uma chave de interpretação ou de apreciação de uma das obras mais influentes do cinema moderno.
Algo como "Tudo o que você queria saber sobre Godard e não podia perguntar a Blanchot"...
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