(...) A diferença entre o justo e o injusto é muito simples para aqueles que sofrem, mas ela é difícil para aqueles que cometem uma injustiça; o conceito do justo surge exatamente naquele que sofre. Aqueles que sofrem se vingam, por isso é que eles professam a justiça para todos. Pressupõe-se uma força de resistência daqueles que sofrem a injustiça: só há direito igual para forças iguais, portanto enre iguais. [...]
NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre Direito. Tradução, apresentação e ntodas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, Edições Loyola, 2009, Página 69
Justiça, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés - um Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. Há os que trabalham ali diariamente (defensores públicos, juízes, promotores) e os que estão de passagem (réus).
A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder - ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. Em geral, nosso olhar é formado pela visão do cinema americano, os "filmes de tribunal". Justiça, sob esse aspecto, é um choque de realidade.Justiça, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés - um Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. Há os que trabalham ali diariamente (defensores públicos, juízes, promotores) e os que estão de passagem (réus).
A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder - ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. Em geral, nosso olhar é formado pela visão do cinema americano, os "filmes de tribunal". Justiça, sob esse aspecto, é um choque de realidade.
A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder - ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. Em geral, nosso olhar é formado pela visão do cinema americano, os "filmes de tribunal". Justiça, sob esse aspecto, é um choque de realidade.Justiça, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés - um Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. Há os que trabalham ali diariamente (defensores públicos, juízes, promotores) e os que estão de passagem (réus).
A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder - ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. Em geral, nosso olhar é formado pela visão do cinema americano, os "filmes de tribunal". Justiça, sob esse aspecto, é um choque de realidade.
JUSTIÇA
Título original:
Duração:100 minutos (1 hora e 40 minutos)
Gênero:Documentário
Direção:Maria Augusta Ramos
Ano:
País de origem:BRASIL
O documentário Justiça, da cineasta Maria Augusta Ramos, retrata de forma particular, a rotina do Judiciário e do sistema prisional brasileiro, que, através de imagens imperativas, revelam ao telespectador o retrato frio e cruel da realidade carcerária e processual do nosso sistema penal.
Neste universo, são focados aqueles que de algum modo, direta e indiretamente, compõe o arcabouço da Jurisdição do Brasil, mais precisamente, a jurisdição do Rio de Janeiro. Deste modo, os personagens trazidos pelo filme são as pessoas que trabalham diariamente com o poder judiciário, como promotores, defensores públicos, juízes, e aqueles que estão apenas de passagem, como os réus e seus familiares.
Justiça[1] foi lançado em 2004,recebeu o Prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Documentário – ´Visions du Réel´em Nyon, Suiça, 2004 – e o Prêmio "La Vague d'Or" de Melhor Filme, no Festival Internacional de Cinema Feminino de Bordeaux, na França.
Maria Augusta Ramos[2], que atualmente vive na Holanda, nasceu em Brasília, em 1964, onde se graduou em música pela Universidade de Brasília. Mudou-se para Europa, onde continuou seus estudos no Groupe de Recherche Musicale, em Paris. Logo depois, estudou em Londres na City University. E na Holanda ingressou na The Netherlands Film and Television Academy, especializando-se em direção e edição.
No caminhar da carreira, participou de vários festivais internacionais, chegando a ganhar o prêmio mais importante do cinema holandês.
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