quinta-feira, 26 de abril de 2012

É no ínfimo que eu vejo exuberância (Por Jesus, Joesus e Manoel de Barros)



Enquanto Jesus dava uma palestra debaixo de uma árvore, num sitio aconchegante, algumas crianças brincavam com os animais. Quando uma criança, movida por um gesto puro, simples e nobre de amor, beijou outra criança, alguns discípulos se enfureceram ao ponto de darem esporros altissonantes, seguido de boicotamento daquele fluxo afetivo. Jesus sorriu e disse: Queridos marmanjos insensíveis! Nem só de pão e retórica espiritual vive o homem, mas de carícias e de oportunismos amorosos. Tragam a mim todas as criancinhas, pois no Reino de Deus há espaço para a sensualidade lúdica. E citou Manoel de Barros: "Tudo o que é ínfimo, traga para mim, porque é no ínfimo é que eu vejo exuberância".
Então todo mundo resolveu brincar naquele fragmento mágico do instante...

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