domingo, 20 de maio de 2012

CONCERTO PARA CORPO E ALMA...Livro de Rubem Alves (Google book)



O livro mostra que a vida não é uma sonata que, para realizar sua beleza, tem de ser tocada até o fim. O autor diz que, ao contrário, a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e de amor justifica a vida inteira.
 

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http://books.google.com.br/books?id=FK-8-ygI0ZsC&printsec=frontcover&dq=rubem+alves&hl=pt-BR&sa=X&ei=w8a5T_jmLJCs8QSZnJWtCg&ved=0CGUQ6AEwBw#v=onepage&q&f=false



"Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão prontos a de novo voar. Seu mundo é da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições".

(Rubem Alves in Concerto para Corpo e Alma)

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