GINZBURG, Carlo. Nenhuma
ilha é uma ilha. Quatro visões da literatura inglesa. São Paulo: Cia. das Letras Autor:
Carlo Ginzburg (historiador)
http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_artte xt&pid=S1413-2478200600030 0016
http:// www.companhiadasletras.com. br/ detalhe.php?codigo=11692
Nas margens do trabalho intelectual, o pesquisador volta e meia topa com detalhes, sinais ou achados que provêm mais do "acaso que da curiosidade deliberada" (como se lê na introdução de Nenhuma ilha é uma ilha), muitas vezes relegados ao segundo plano e até desprezados em favor dos temas consagrados. Nas mãos de Carlo Ginzburg esses elementos "menores" são o motor de uma fina reflexão sobre a formação da literatura e da identidade nacional na Inglaterra. Nesses belos ensaios, Ginzburg está preocupado em entender o peculiar regime de trocas literárias e culturais entre as ilhas britânicas e o continente europeu. Para isso, cruza o canal da Mancha para investigar a influência de Montaigne nas polêmicas poéticas elisabetanas; esmiúça os possíveis vínculos entre o Tristram Shandy de Sterne e as idéias de Pierre Bayle; navega entre os arquipélagos do Pacífico na companhia do escritor Robert Louis Stevenson e do etnógrafo Bronislaw Malinowski; zarpa da pátria de Thomas More rumo à ilha imaginária de Utopia - sempre dando prova de absoluto domínio da arte do ensaio e de um raro entusiasmo pelo trabalho intelectual.
http://www.scielo.br/
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Nas margens do trabalho intelectual, o pesquisador volta e meia topa com detalhes, sinais ou achados que provêm mais do "acaso que da curiosidade deliberada" (como se lê na introdução de Nenhuma ilha é uma ilha), muitas vezes relegados ao segundo plano e até desprezados em favor dos temas consagrados. Nas mãos de Carlo Ginzburg esses elementos "menores" são o motor de uma fina reflexão sobre a formação da literatura e da identidade nacional na Inglaterra. Nesses belos ensaios, Ginzburg está preocupado em entender o peculiar regime de trocas literárias e culturais entre as ilhas britânicas e o continente europeu. Para isso, cruza o canal da Mancha para investigar a influência de Montaigne nas polêmicas poéticas elisabetanas; esmiúça os possíveis vínculos entre o Tristram Shandy de Sterne e as idéias de Pierre Bayle; navega entre os arquipélagos do Pacífico na companhia do escritor Robert Louis Stevenson e do etnógrafo Bronislaw Malinowski; zarpa da pátria de Thomas More rumo à ilha imaginária de Utopia - sempre dando prova de absoluto domínio da arte do ensaio e de um raro entusiasmo pelo trabalho intelectual.
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