Ricardo Piglia é um dos mais
importantes romancistas argentinos da atualidade. EmFormas
breves, Piglia aproxima o
ficcionista e o teórico que nele convivem, em textos de estilo cativante e
despretensioso, acessíveis tanto aos leitores comuns quanto àqueles
interessados em crítica literária.
Como o próprio autor assinala, os textos "podem ser lidos como páginas perdidas no diário de um escritor" ou "como os primeiros ensaios e tentativas de uma autobiografia futura".
Como o próprio autor assinala, os textos "podem ser lidos como páginas perdidas no diário de um escritor" ou "como os primeiros ensaios e tentativas de uma autobiografia futura".
Em onze textos curtos,
Piglia reflete sobre autores da moderna literatura argentina, como Macedonio
Fernández, Jorge Luis Borges e Roberto Arlt, sobre clássicos da modernidade
como Joyce, Kafka e Gombrowicz, sobre as relações entre literatura e
psicanálise, e sobre a natureza do conto, tema ao qual volta, com o ensaio
"Novas teses sobre o conto", depois de abordá-lo em "Teses sobre
o conto", publicado em O
laboratório do escritor (Iluminuras, 1994).
Com notável habilidade para a síntese e para estabelecer correlações surpreendentes, Piglia faz uma reflexão sobre o fazer literário profundamente ligada à sua experiência pessoal. Como o autor observa, "a crítica é a forma moderna da autobiografia". Formas breves recebeu o Prêmio Bartolomé March de 2001 de melhor livro de ensaios literários publicado na Espanha.
Com notável habilidade para a síntese e para estabelecer correlações surpreendentes, Piglia faz uma reflexão sobre o fazer literário profundamente ligada à sua experiência pessoal. Como o autor observa, "a crítica é a forma moderna da autobiografia". Formas breves recebeu o Prêmio Bartolomé March de 2001 de melhor livro de ensaios literários publicado na Espanha.
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