sábado, 5 de janeiro de 2013

BORGES. Encontros. Sete conversas com Fernando Sorrentino. (Literatura argentina)




“O trabalho essencial do escritor consiste em distrair-se, em pensar em outra coisa, fantasiar, não se apressar para dormir. Em seguida vem a execução, que já é o ofício. Quer dizer, não creio que as duas coisas sejam incompatíveis. Quando se está escrevendo alguma coisa mais ou menos boa não se sente isso como uma tarefa, mas como uma diversão. Uma distração que não exclui a inteligência, assim como o xadrez”.
BORGES 2009, página 152


...Julgo a literatura de modo hedonista. Isto é, julgo a literatura de acordo com o prazer ou emoção que me dá. (BORGES)


"É um erro supor que os contos populares, por serem anônimos, não tenham sido elaborados. Ao contrário: eles são bons porque, à medida em que passam de boca em boca, vão-se despojando de tudo o que possa ser inútil ou desagradável. Poderíamos dizer que um conto popular é uma obra muito mais trabalhada do que um poema de Donne ou Góngora, porque ao invés de ser trabalhada por uma só pessoa, foi por centenas".
BORGES 2009, página 23


BORGES, Jorge Luis. Encontros. Sete conversas com Fernando Sorrentino. Tradução: Ana Flores. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2009.

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