São João foi para a ilha de Patmos e só viu cavalos brancos, anciãos estressados com espadas flamejantes nas mãos e poetizou tudo o que viu e o que não viu com muita ferocidade escatológica nas entrelinhas do império Romano. Saturado com tanta alegoria futurística -interpretativa - manipulativa efetuadas por muitos pseudos exegetas na modernidade, um jovem poeta resolveu ir para a ilha do nada e ficou quieto, pois a espera é um à toa muito ativo. Quando as idéias chegaram (elas vem quando elas querem), São Samuca apenas lapidou o que viu e escreveu: "Os meus pensamentos são os meus sentimentos, pois sou ungido pelo afeto, por isso, o afetivo vê coisas que o apático e o indiferente não vê". E encerrou dizendo que: O Reino de Deus não é nada que se espere; não possui ontem nem depois de amanhã, não virá em ‘mil anos’ – é a experiência de um coração; está em toda parte, está em nenhum lugar…” (NIETZSCHE, O Anticristo, § 34).
São Samuca - Heterônimo de Joeblack em pessoa
Em APOCALIPSE DE JOE....Fragmentos pós-apócrifos...
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