quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como Proust pode mudar sua vida, Autor: Alain de Botton

Como Proust pode mudar sua vida

O escritor francês, a quem vários problemas de saúde levaram a muitas fases de reclusão, se torna, aqui, o perfeito guru da auto-ajuda ao expor com refinada sabedoria segredos do amor, do sofrimento, da felicidade, da amizade e da arte. Alain de Botton transformou os ensinamentos de Proust em uma espécie de manual, leve e bem-humorado, que pode levar o leitor a mudar sua vida e ser mais feliz.

Idioma: português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 14 x 21 cm
Edição:
Ano de Lançamento: 1999
Número de páginas: 196
Como Proust pode mudar sua vida
Alain de Botton
Ensaio 196 páginas
Tradução: Luciano Trigo

Leia essa resenha crítica



Depois deste livro de Alain de Botton,
Proust será saboreado com renovado entusiasmo"
Washington Post
Antes de completar 30 anos, Alain de Botton era saudado pela crítica americana como um Stendhal do cenário amoroso dos anos 90. Ele tomou a linha de frente da nova ficção britânica com a publicação de Ensaios de amor, uma versão pop de Fragmentos de um discurso amoroso de Roland Barthes, e O movimento romântico – Sexo, consumo e o romance – uma pensata sobre Madame Bovary, ambientada no ritmo dos affairs da Londres contemporânea. Agora este suíço graduado em Filosofia pela Universidade de Cambridge traz uma nova inversão de gêneros para deliciar o leitor com sua especialidade: travestir a alta cultura em episódios mundanos com uma sensibilidade jovem, irônica e sofisticada.
Desta vez ele usa livros de auto-ajuda conjugados com crítica literária e biografia do autor de uma das obras mais aclamadas deste século: Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust – um sofredor de primeira classe, asmático, insone e com fixação materna. Morto aos 51 anos, sem seu valor reconhecido, dependente do dinheiro da família, ele pagou para publicar seu trabalho, aos 42 anos. Hoje a vida e a obra de Proust movimentam atividades acadêmicas e editoriais que nesta década registraram mais quatro novos biógrafos (só na França), filmes, peças, gibis, músicas, livros de culinária, sociedades e home-pages. Mantém a indústria turística na cidade de Illiers, na França, onde o escritor ambientou o universo da vila de Combray, e suas particularidades como as emblemáticas madeleines – os bolinhos que metaforizam o tempo redescoberto.
Personagens como a duquesa de Guermantes, Albertine, o barão de Charlus e Swann percorrem sete volumes somando três mil páginas, onde o narrador não culpa os outros por seus problemas. Ele dribla o sofrimento como uma oportunidade de reelaborar idéias e estabelecer uma relação mais proveitosa com a experiência. Para Alain de Botton, Em busca do tempo perdido é "uma história cheia de idéias práticas e universalmente aplicáveis sobre como parar de desperdiçar a vida".
Em Como Proust pode mudar sua vida Alain de Botton se aproxima do autor sem ficar dominado. Exibe sua gentileza, generosidade e excentricidade. Bom prosador, De Botton ressalta que os parisienses acusavam Proust de ter uma agenda repleta de nomes notáveis, ir sempre ao Ritz e freqüentar muitas festas. Com ironia e inteligência Como Proust pode mudar sua vida serve reflexões e receitas para enganos, males de amor e decepções variadas. O escritor John Updike afirma na revista The New Yorker que De Botton escreve em inglês, mas com sabedoria francesa e imparcialidade. Para a revista Time o livro "é uma irresistível madeleine a ser devorada de uma só vez".
Sobre o autor
Alain de Botton nasceu na Suíça em 1969, formou-se em Cambridge e mora em Londres. Dele a Rocco já publicou Ensaios de amor e O movimento romântico. Em breve, lançará Kiss and tell. Sua obra já foi traduzida para 16 idiomas.

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