CINE JOE é um espaço dedicado à literatura e as imagens Da Luz. Espaço portador de cardápios cinematográficos em conectividade com literatos que promovem a dança das palavras. A copulação mágica entre essas duas artes, nos proporciona intelecção, gozo e fruição estética. Joevan Caitano é mestre em musicologia pela UFRJ e foi pesquisador de cinema no CCBB Rio com o apoio do CINEAD (Prof. Dr. Adriana Fresquet) e da pós graduação na ECO-UFRJ (prof.Dr Consuelo Lins).
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O poder dos sentimentos, Diretor: Alexander Kluge, Cinema alemão.
O poder dos sentimentos (Die Macht der Gefühle, 1983, 16mm, 112 min, 16 anos).
Produção: Kairos-Film
Direção: Alexander Kluge
Fotografia: Werner Lüring, Thomas Mauch
Som: Olaf Reinke, Karl-Walter Tietze
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus, Carola Mai
Elenco: Hannelore Hoger, Alexandra Kluge, Edgar Boehlke, Suzanne von Borsody, Barbara Auer e outros
Prêmios: FIPRESCI do Festival de Veneza de 1983
Sentimentos não devem ser confundidos com sentimentalismo. Eles são muito antigos e mais poderosos do que imaginamos. Mais antigos do que qualquer arte, mas certamente são o subtexto dela. Trata-se aqui de uma mulher (Hannelore Hoger) que matou o marido a tiros e formula enigmas para o juiz; e de jovens casais que querem transformar suas experiências amorosas em decisões claras, o que se revela difícil. No mundo do crime, duas pessoas que se amam se vêem envolvidas por outro casal (sedento por diamantes) num assassinato. Quando encontram a vítima no apartamento deles, não acreditam em momento algum serem realmente capazes de se defender na justiça. Mas já que gostam de ficar juntos, não desistem. Examinam de perto a vítima e percebem que ainda lhe resta um sopro de vida e conseguem fazê-la recuperar-se após seis meses de cuidados intensivos: a desmontagem de um crime por meio da cooperação. Histórias como essa formam o conteúdo de óperas. A ópera é uma “usina de sentimentos”. O cabeamento se tornou confuso. Quanto mais intensas as emoções, menores as chances de um final feliz.
Para mais informações sobre o diretor alemão, favor consultar o link abaixo.
http://www.witz.com.br/alexanderkluge/brasilia/imprensa.html
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